O VIII Seminário de Investigação em Sociomuseologia que será acolhido pelo Programa de Pós-gradação em Museologia da Universidade Federal da Bahia teré lugar nos dias 9, 10 e 11 de Agosto, no Campus de São Lázaro (Federação).
Esta iniciativa realiza-se no âmbito do Protocolo de Colaboração em boa hora assinado pelas nossas universidades
Será uma grande oportunidade de estreitar laços e parcerias institucionais, profissionais e pessoais e reforçar a pesquisa/investigação na nossa área.
Será um Seminário Interno de apresentação, debate, avaliação e encaminhamento das Investigações/pesquisas de Doutorado (Lusófona) e Mestrado (UFBA).
A primeira sessão, na manhã do dia 9/8, será aberta ao público com palestras com os Professores Mário Moutinho e Maria Célia Santos
Na sequência, à tarde do dia 9, dias 10 e 11 - manhã e tarde, teremos sessões destinadas às apresentações das investigações em cursos dos doutorandos e mestrandos dos nossos programas, conforme programação em anexo.
Na perspectiva da direção do Programa de Pós-graduação em Museologia da ULHT esta é, por um lado, uma grande oportunidade para acompanharmos e orientarmos os nossos/as doutorandos/as em Museologia que residem no Brasil; por outro lado, é uma excelente oportunidade para o fortalecimento de intercâmbios e bons processos de aprendizagens entre os nossos programas, os docentes e os discentes.
Plano geral das apresentações ver documento anexo
PROGRAMAÇÃO GERAL
09 de agosto de 2017
Local: Auditório Pavilhão Raul Seixas - Rua Aristides Novis, 197, Federação, Salvador - BA
Manhã
08:30 - 09:30 – Recepção - Credenciamento
09:30 – 11:30 - Palestras de Abertura
Dr. Mário Moutinho e Dra. Maria Célia Santos
Moderador: Dr. Mário de Souza Chagas
Título: Trajetórias histórica e biográfica da Museologia: Da Nova Museologia à Sociomuseologia – bases para a formação, qualificação e relação entre UFBA (Mestrado)/ULHT (Doutorado).
11:30 – 12:00 - Debate
12:00 - Pausa para almoço
Tarde – Seminários Internos Doutorado ULHT e Mestrado UFBA
Local: Local: Sala da Congregação (Mestrado – PPGMuseu/UFBA); Sala de Extensão (Doutorado - ULHT)
14:30 -16:30 – Apresentação dos projetos de investigação em curso Programas de Pós-Graduação em Museologia – UFBA (Mestrado) – ULHT (Doutorado)
16:45 – Sessão de encerramento do dia
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10 de agosto de 2017
Manhã
Local: Sala da Congregação (Mestrado – PPGMuseu/UFBA); Sala de Extensão (Doutorado - ULHT)
08:30 – 11:30 – Apresentação dos projetos de investigação em curso dos Programas de Pós-graduação em Museologia – UFBA (Mestrado) – ULHT (Doutorado)
11:30 – 12:00 - Debate
12:00 - Pausa para almoço
Tarde
Local: Sala da Congregação (Mestrado – PPGMuseu/UFBA); Sala de Extensão (Doutorado - ULHT)
14:30 – 16:30 – Apresentação dos projetos de investigação em curso dos Programas de Pós-graduação em Museologia – UFBA (Mestrado) – ULHT (Doutorado)
16:45 – Sessão de encerramento do dia
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11 de agosto de 2017
Manhã
Local: Sala de Vídeo conferência (Mestrado – PPGMuseu/UFBA); Sala de Extensão (Doutorado - ULHT)
08:30 – 11:30 – Apresentação dos projetos de investigação em curso dos Programas de Pós-graduação em Museologia – UFBA (Mestrado) – ULHT (Doutorado)
11:30 – 12:00 - Debate
12:00 - Pausa para almoço
Tarde
15:00 – Debates Geral / Reunião Final
A quarta edição do Museum Festum decorrerá de 3 a 6 de Agosto em Monte Redondo, Leiria. O Museum Festum é um eco festival participativo e comunitário que junta expressões artísticas como a música, artes plásticas e performativas, oficinas e exposições em torno do Museu Monte Redondo, localizado no norte do concelho de Leiria.
O Museum Festum surgiu em 2012 com um conceito inovador – um festival em torno de um museu – tendo proporcionado através das diversas expressões artísticas a partilha de memória, de conhecimento e a uma fusão artística e cultural entre o rural e o urbano. Nesta edição, o Museum Festum assume a ecologia como matriz de atuação, que se desdobra em três vertentes: a ambiental, a humana e a cultural. Também por isso, é um dos festivais selecionados pelo programa “Sê-lo Verde” do Ministério do Ambiente.
Nas últimas três edições, o festival tornou-se um acontecimento de vivência plena procurando as pessoas não só como espectadores, mas também como participantes que dão o seu contributo ao festival – a sua produção é realizada de forma democrática e direta, clara e partilhada. É um espaço aberto à reflexão, onde se pensa em novas formas de cidadania participativa e pratica a sustentabilidade ambiental.
Surgido na região de Leiria, uma das zonas onde despontaram diversos projectos musicais nos últimos anos que atingiram projeção mediática nacional e internacional, o Museum Festum concilia as diversas expressões artísticas com o respeito pelo meio ambiente, proporcionado um encontro multicultural. Postulando o artigo 27º da Declaração dos Direitos Humanos, a cultura encontra-se nas mãos das pessoas e, por isso, há que semeá-la, há que cultivá-la e partilhá-la. Também por isso, aparece o Museum Festum!
Acaba de ser colocado online o volume 54 dos Cadernos de Sociomuseologia com o nº10 da nova série.
Editorial:
O presente volume dos Cadernos de Sociomuseologia aborda várias questões essenciais para o aprofundamento da Museologia que tem por objectivo atuar em favor dos Direitos Humanos.
Trata-se de artigos que mostram diferentes diálogos que se estabelecem entre memória, direitos humanos, respeito pela diferença, representações sociais, envolvimento comunitário, cultura material e imaterial. Em cada artigo se sente uma sensibilidade também ela feita de trajectos de vida diferentes.
Na verdade há décadas que a museologia se renova, procurando estar atenta ao mundo contemporâneo. Anos de resistência tanto quanto de convicção que agora se expressam na Recomendação sobre a proteção e a promoção dos museus e coleções, de sua diversidade e de sua função na sociedade, anunciada pela UNESCO em Novembro de 2015. Neste importante documento é bem explicito que a função social dos Museus é, ou deverá ser, a razão profunda da sua existência, tal como se pretendia na Declaração de Santiago de 1972, ou nos objectivos que se pretendia atingir quando da criação do MINOM. Uma renovação da Museologia que desde 1991 deu forma ao trabalho do nosso Departamento, no qual a Nova Museologia, a Museologia Social, a Altermuseologia, a Museologia Pública, a Sociomuseologia expressam um entendimento da Museologia como parte do campo das Ciências Sociais ao serviço da Dignidade Humana.
Artigos publicados:
Museu das Remoções da Vila Autódromo: Resistência criativa à construção da cidade neoliberal.
Diana Bogado
Museologia e Comunidades LGBT: mapeamento de ações de superação das fobias à diversidade em museus e iniciativas comunitárias do globo
Baptista Jean & Boita Tony
O canto - Análise multidimensional da cultura imaterial. Validação da versão do Singing Voice Handicap Index (SVHI), em lingua portuguesa de Portugal e do Modelo Hermenêutico/interpretativo de Agustin Escolano Benito
Maria Clara Capucho & Luisa Janeirinho
useus e Arqueologia: algumas reflexões
Alejandra Saladino
O Lugar das comunidades na preservação do património arqueológico. Um projeto de investigação.
Maria João Cândido
O futebol na construção das representações identitárias nos museus
Lúcia Alegrias
MINOM: 30 anos de Museologia em favor dos Direitos Humanos
Mário Moutinho
Documentos de referência
Breves considerações sobre a genealogia e o significado da Recomendação sobre a proteção e a promoção dos museus e coleções, de sua diversidade e de sua função na sociedade Paris, 20 de novembro de 2015
“Perdi um pequeno púlpito, mas ganhei todas as praças”
Exposição e conferência "Muitas vidas numa só" realizada no quadro da Homenagem Nacional a Alípio de Freitas – teve lugar no Museu do Aljube Resistência e Liberdade no passado 3 de junho.com a participação de Sofia Ferreira, Francisco Martinho, João Matias, Marcos Motysuma e Moderação de Manolo Bello. O Departamento de Museologia colaborou na montagem da exposição "Muitas vidas numa só" associando-se assim a este justo reconhecimento para quem é um exemplo de vida de luta pela Dignidade Humana. Alípio de Freitas foi durante muitos anos Professor na nossa Universidade e em 2008 proferiu a “Laudatio” na ocasião da atribuição do Doutoramento Honoris Causa em Museologia por esta Universidade a Gilberto Gil, então Ministro da Cultura do Brasil.
Esta iniciativa é organizada pela Associação José Afonso e inclui ainda um concerto no dia 17 de Junho ás 21:30 no Fórum Lisboa Av de Roma, 14 com a participação de: Orquestra de Foles, Luanda Cozzeti, Gustavo Roriz, Nilson Dourado, Selma Uamusse, Vitorino, Janita Salomé, Filipe raposo, Grupo de Cante Coral Alentejano de Alvito, Coletivo AJA, Chullage, Ariel Rodriguez, Mauro Clacattini, Uxia e João Gentil com apresentação de Sandra Celas
Ficha técnica
Coordenação de Ana Sofia Ferreira e João Madeira
Design Gráfico de Helena Fonseca
Fotografias de: António Pedro Santos, Alfredo Cunha, Xico da emilinha, Anália Gomes, Luanda Cozetti, João Grazina, outros não identificados.
Um agradecimento particular a Guadalupe Portelinha; a Mário Moutinho e Judite Primo, do Dep. de Museologia da Universidade Lusófona; a Maria Paula Araújo, professora e Bárbara Fuentes, estudante de graduação da Universidade Federal do Rio de Janeiro; a Francisco Martinho, professor e Gustavo Zilli, estudante de graduação da Universidade, de S. Paulo; a Camilo Mortágua, a Arlinda Mártires, a Ana Cristina Câmara, à Casa do Brasil de Lisboa e ao Sindicato dos Jornalistas.
Para a elaboração desta exposição foram ainda fundamentais o conjunto de artigos:
“Uma vida que dava um livro”, de Ana Cristina Câmara, publicados no semanário Sol, em 2010; Alípio de Freitas em nome do Homem, de José Carlos Vasconcelos e Vânia Silva, Visão 3 de Abril de 2014, “Alípio de Freitas, Palavras de amigos”, organização de Reinaldo Ribeiro e Guadalupe Magalhães Portelinha, Edições Pangeia, 2017 e “Resistir é Preciso”, de Alípio de Freitas, Âncora, 2017.
Fotos de Anália Gomes e de M Céu Plancha da Silva
20 Anos: O Futuro aposta na CPLP
A exposição “20 Anos: O Futuro aposta na CPLP” tem por objectivo oferecer uma imagem actual da CPLP, na sua diversidade cultural, histórica e política. Apresenta também, de forma sintética a essência do projecto da CPLP ao serviço dos seus povos, pela obra realizada e pela aposta partilhada para os caminhos do Futuro.
Idealizada para utilização em contexto pedagógico, trata-se de um material que estará ao alcance dos educadores e poderá ser utilizado de maneira interdisciplinar junto com as escola e com as comunidades. Naturalmente, também estará disponível para instituições diversas, que tenham o interesse em montar a exposição em seus espaços, e celebrar coletivamente os 20 anos da CPLP.
O conjunto dos painéis que constituem a exposição, está organizado por módulos que pretendem representar a diversidade dos países da CPLP, diversidade que aqui também é celebrada, comemorada como expressão da sua relevância a nível mundial. A exposição disponibiliza também conteúdos áudio e vídeo facilmente acessíveis aos seus utilizadores através da Internet.
A exposição fica disponível em formato digital para sua livre utilização sem fins lucrativos podendo ser adaptada pelas escolas e demais instituições na forma que melhor possa servir a sua dimensão pedagógica, de conhecimento e de partilha. Para tal foi elaborado um documento de orientação destinado aos docentes, propondo uma abordagem pedagógica interdisciplinar pelo qual se poe em relevo o caráter multidisciplinar do conteúdo da exposição
A exposição “20 Anos: O Futuro aposta na CPLP” resulta de uma parceria em boa hora formada entre a CPLP e a ULHT (Departamento de Museologia) a qual se orgulha de ter sido primeira universidade portuguesa a ser reconhecida com o estatuto de Observador Consultivo, por ocasião da VI Conferência de Chefes de Estado e de Governo - Bissau, 2006.
Fundos brancos:
Exposição A3
Fundos coloridos:
Exposição A3
Ficha Técnica
COMUNIDADE DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA
Secretária Executiva da CPLP
Maria do Carmo Trovoada Pires de Carvalho Silveira
Diretora Geral
Georgina Benrós de Mello
Assessoria de Comunicação e Imagem
Abigail Tiny
António Ilharco
Natacha Sousa
UNIVERSIDADE LUSÓFONA DE HUMANIDADES DE TECNOLOGIA
Reitor
Mário Caneva de Magalhães Moutinho
Departamento de Museologia Social da ULHT
Judite Primo
Concepção e pesquisa da Exposição
Departamento de Museologia Social da ULHT
Organização
Anna Zidanes e Manoela Nascimento
Textos
Mário Chagas e CPLP
Design Gráfico
Luís Covas
Fotografias
CPLP, Acervo Departamento de Museologia e fotografias identificadas
Bolsas de Estudo para Doutoramento em Museologia 2017/2020
Candidaturas até 31 de Outubro de 2017
A parte curricular do Doutoramento em Museologia terá lugar entre janeiro e maio de 2018
Depois do sucesso atingido nos anteriores Concursos para Atribuição de Bolsas de Doutoramento, o Departamento de Museologia da Universidade Lusófona lança agora esta 5ª Edição para o período 2017/2020.
Área específica de atuação do Programa de Doutoramento: Sociomuseologia
Palavras-chave: Museologia; Sociomuseologia; Museologia comunitária; Ecomuseologia, Inclusão Social; Diversidade cultural; Processos dialógicos; Processos participativos; Socialização patrimonial; Memória e Esquecimento.
As bolsas têm a duração de 36 meses e cobrem os encargos devidos à Universidade Lusófona (emolumentos e propinas).
Os candidatos aprovados, mas não selecionados para atribuição de Bolsa, podem beneficiar de Condições Especiais de pagamento cobrindo igualmente os 36 meses de duração do Programa emolumentos e propinas.
Mais informações em: http://www.museologia-portugal.net/
Para qualquer dúvida, entre em contacto com o Secretariado do Departamento de Museologia museologia@ulusofona.pt
Formalização da Candidatura
Para efeitos de candidatura, e até à data limite indicada, os candidatos devem submeter a ficha de candidatura anexa devidamente preenchida, acompanhada dos seguintes documentos:
a. Curriculum Vitae detalhado;
b. Certificados de habilitações académicas. A Chancela da Embaixada de Portugal não é exigida para efeito de candidatura a bolsa
c. Projeto de tese;
d. Carta de motivação à realização do doutoramento;
e. Carta de recomendação (opcional).
Documentação disponíveis em http://www.museologia-portugal.net : Ficha de Candidatura, Regulamento geral e Orientação para apresentação do projeto de investigação
Para além das unidades curriculares do Programa de Doutoramento estão previstas várias visitas e uma viagem de estudo, com temáticas a definir.
As Candidaturas deverão dar entrada diretamente no Secretariado do Departamento ou pelo endereço eletrónico: museologia@ulusofona.pt
Nota: Os candidatos provenientes de Países fora da União Europeia, devem acautelar a solicitação atempada de chancela do Diploma de Mestrado, junto de Consulado ou Embaixada de Portugal nos seus respetivos Países para ser apresentada na fase de matrícula.
Ver documentos anexos
1 Guião para apresentação do projeto de investigação
2 Regulamento do programa bolsas de doutoramento 2017_2020
3 Formulário de candidatura
No âmbito das comemorações da Semana da Língua Portuguesa, organizada pelos serviços culturais da Embaixada de Portugal, e em parceria com a Universidade Nacional de Timor Lorosa´e, teve lugar, no dia 2 de maio, a inauguração da exposição “História da Língua Portuguesa” produzida pelo Departamento de Museologia da Universidade Lusófona de Lisboa (Centro de Estudos Interdisciplinares em Educação e Desenvolvimento CeiED) http://www.linguaportuguesa.net/
A exposição, que está patente no edifício principal da UNTL até ao dia 09 de maio, tem como principal objetivo suscitar um melhor entendimento do lugar que a nossa língua ocupa no mundo em que vivemos, através de um conjunto de 22 imagens e textos agrupados em 16 temas de reflexão.
Trata-se de uma exposição que foi concebida para atender ao público escolar e pensada para ser uma exposição itinerante, pelo que os interessados poderão solicitar a sua itinerância à Embaixada de Portugal através do endereço eletrónico secretariado.cooperacao@embaixadaportugal.tl
Fonte: Facebook Centro Cultural Português - Díli
Projeto de Inovação Expográfica em Contexto Educativo, CeiED-Museologia, apresentado na UMinho
A X Conferência Internacional de TIC na Educação – Challenges 2017 decorreu de 8 a 10 de maio de 2017, no Instituto da Educação da Universidade do Minho, e teve como tema Learning in the clouds | Aprender nas nuvens, com o foco nos desafios que as tecnologias digitais colocam à educação.
Com um vasto programa, apresentou também uma mostra de projetos de TIC desenvolvidos em diferentes escolas do país: http://www.nonio.uminho.pt/challenges/programa/mostra-de-projetos/.
A Escola Secundaria da Amora (ESA) foi uma das escolas selecionadas e levou a Braga o Projeto de Inovação Expográfica em Contexto Educativo, desenvolvido pelo LEME Laboratório Experimental Museologia e Educação, em realidade aumentada, da iniciativa da professora Maria Leonor Borges em parceria com a Biblioteca Escolar.
Em jeito de balanço, podemos afirmar o sucesso que constituiu a nossa apresentação, pelo interesse dos professores das outras escolas que nos procuraram na feira de projetos no sentido de perceber como se concretiza um projeto desta natureza.
A Escola Secundaria da Amora (ESA) integra a rede de escolas envolvidas neste projeto.
Ana Moutinho co-autora de comunicação apresentada na Conference on Human Factors in Computing Systems 2017 CHI Colorado Convention Center, Denver, CO | May 6-11, 2017
Texto da apresentação: "MagicFace: Stepping into Character through an Augmented Reality Mirror" Ana Javornik, Newcastle University, UK, Yvonne Rogers, University College London, UK, Delia Gander, University College London, UK, Ana Moutinho, Holition Ltd, London, UK
MUSEOLOGIA E CIDADE: DIÁLOGOS AUSENTES
Organização: Departamento de Museologia da Universidade Lusófona.
Local: Casa dos Amigos do Minho, R. do Benformoso 244, 1100-395 Lisboa.
Data: 18 de maio de 2017.
O Seminário MUSEOLOGIA E CIDADE: DIÁLOGOS AUSENTES, a ser realizado em 18 de Maio de 2017 — Dia Internacional dos Museus — adota o princípio da multivocalidade, do respeito ao direito à voz e à escuta e pretende, a partir da auscultação e do diálogo simétrico, trazer para o âmbito da Sociomuseologia as narrativas das Associações Culturais que atuam em Lisboa e em sua área metropolitana, sobre os trabalhos que desenvolvem acerca das suas memórias, identidades e patrimónios. Cria-se assim lugares de enunciação para os diversos grupos sociais que compõem a sociedade portuguesa, mas que, na maioria das vezes, não estão representados nos seus espaços oficiais de memórias, mais especificamente em seus museus.
A par das preocupações já enunciadas, o ICOM elegeu para o 18 de maio — Dia Internacional dos Museus — o tema “Museus e histórias controversas: dizendo o indizível nos museus”. Esta proposta do ICOM destaca o papel dos museus como possíveis centros de mediação para relações mais pacíficas entre os povos. O tema nos convida à reflexão sobre formas e caminhos para debater um passado doloroso, como um primeiro passo para imaginar um futuro comum, visando a reconciliação. A escolha do indizível nos museus como tema de trabalho deste ano, convida-nos a atuar como mediadores nos traumas de histórias passadas, a garantir espaços e a respeitar o direito de voz e de escuta da pluralidade de pontos de vistas existentes e expressos, como forma de construir coletivamente uma nova visão de futuro. Propomos uma convivência mais pacífica, porém, para além da compreensão mútua, não podemos abrir mão de discutir temas tabus, de dizer o indizível nos nossos museus e espaços de memórias.
Assim, a proposta deste Seminário surge a partir da observação desses diálogos ausentes na cidade contemporânea de Lisboa, por parte de expressivos setores da Museologia. Sabemos que a cidade impõe desafios que muitas vezes passam à margem dos museus, no entanto, compreendemos que os mesmos não podem ser reféns dos seus acervos e que só a partir da construção de diálogos com os seus diversos povos e segmentos sociais, é que teremos a possibilidade de refletir e problematizar questões nevrálgicas que atingem a cidade e de fazer com que seus espaços oficiais de memórias cumpram o papel social explicitado na Recomendação Museus, Coleções, sua Diversidade e Função Social da UNESCO, lançada em 2015.
Dizer o indizível é função social dos museus.
Programa:
10:00 – 10:15 – Acolhimento dos Participantes.
10:15 – 10:30 – Conferência de Abertura – DIÁLOGOS AUSENTES
Prof. Mestre Newton de Souza (UFG-Brasil – Doutorando na ULISBOA).
10:30 – 11:30 – AS ASSOCIAÇÕES E A CIDADE EM DIÁLOGOS COM AS MEMÓRIAS, IDENTIDADES E PATRIMÔNIOS QUE AS HABITAM
Associação Cultural AFROLIS - Mestra Carla Fernandes
Associação Cultural Moinho da Juventude - Mestrando Flávio Almada - LBC (ICTE)
Associação Renovar a Mouraria - Nuno Franco, mediador cultural da Mouraria
11:30 – 12:00 – Debate
12:00 – 14:00 – Almoço Livre
Mesa–debate – A MUSEOLOGIA, A UNIVERSIDADE E A CIDADE EM DIÁLOGOS COM QUEM AS HABITAM
14:00 – 14:20 – Sociomuseologia Métodos e Práticas em contexto urbano
Profª Doutora Judite Primo (ULHT) e Prof. Doutor. Pedro Leite (ULHT/CES-Coimbra);
14:20 – 14:40 – Artes presentes/Imagens ausentes: o poético-político deambulando pela cidade.
Doutorandas Luzia Gomes (ULHT), Vania Brayner (ULHT/Capes) e Maíra Zenun (UFG-Brasil)
14:40 – 15:00 – Exposição QUE MOURARIA(S)?
Doutorandas/os (ULHT): Cristina Lara Corrêa, Georgina Maria Augusta Benrós de Melo e Marcelo Hernâni de Teves Borges. Mestrandas (ULHT): Anna Elisa do Nascimento Zidanes e Manoela Nascimento Souza.
15:00 – 15:20 – Debate
15:20 – 15:50 – Pausa Café
16:00 – 16:30 – Visita e discussão sobre a Cartografia das Memórias da Cidade
16:30 – 17:00 – Apontamentos e Provocações Sociomuseológicas: diálogos ausentes ou construções de diálogos
Prof. Doutor Mário Moutinho (ULHT)
17:00 – 17:30 – Sessão de Encerramento
Prof. Doutor Mário Moutinho - Reitor da ULHT
Profª. Doutora Judite Primo – Coordenadora do Programa de Museologia da ULHT
Doutoranda da ULHT Luzia Gomes - Comissão Científica do Seminário.
Organizadores: Profª Doutora Judite Primo, Prof. Doutor Pedro Pereira Leite e Doutorandas Luzia Gomes e Vânia Brayner.