III Fórum de museus indígenas do Ceará de 13 a 16 set. on-line

    13.09.2018

    Entre os dias 13 e 16 de setembro de 2018, ocorrerá na Aldeia Jucás, Terra Indígena Serra das Matas, no município de Monsenhor Tabosa, o III Fórum de Museus Indígenas do Ceará. O evento reunirá representantes de povos indígenas que desenvolvem processos museológicos em seus territórios para a troca de experiências e saberes, articulação interinstitucional e formação em rede.
    A Terra Indígena Serra das Matas é um Território Indígena contínuo, multiétnico e pluricultural, encravado em pleno sertão do Estado do Ceará, entre os municípios de Monsenhor Tabosa, Tamboril e Boa Viagem, onde habitam os povos Potyguara, Gavião, Tabajara e Tubiba-Tapuia, que serão os anfitriões deste encontro.
    Trata-se de um evento bienal organizado pela Comissão Estadual da Rede Indígena de Memória e Museologia Social no Brasil em parceria com a Rede Cearense de Museus Comunitários, que reunirá indígenas, pesquisadores, estudantes e gestores culturais para dialogar sobre memória e patrimônio cultural, com ênfase nas temáticas dos museus indígenas, acervos indigenistas, processos museológicos colaborativos, patrimônio arqueológico, formação de acervos, qualificação técnica para a autogestão museológica e articulação em rede.
    Nos últimos anos, as iniciativas museológicas indígenas no Ceará tem avançado em um diálogo participativo voltado à construção coletiva de políticas públicas culturais voltadas à especificidade dos povos indígenas, através da participação na elaboração de um Plano Setorial para as Culturas Indígenas em âmbito da SECULT-CE, em diálogo com gestores públicos e entidades indigenistas. A consolidação do núcleo estadual da Rede Indígena no Ceará e o diálogo com as entidades do movimento indígena cearense são desafios postos na trajetória de organização em rede dos museus indígenas no Estado.
    O III Fórum de Museus Indígenas do Ceará, que este ano contará com a participação especial da liderança histórica do movimento indígena brasileiro, Álvaro Tukano, diretor do Memorial dos Povos indígenas em Brasília, é a instância máxima de articulação política do movimento dos museus indígenas no Estado, que vem se destacando no cenário nacional nos últimos anos e se consolidando como um dos principais focos na discussão sobre os museus indígenas no Brasil e na América Latina

    O evento está sendo transmitido ao vivo pela página da Rede Indígena de Memória e Museologia Social.
    Veja os vídeos do primeiro dia de programação: https://bit.ly/2MzcI58

    PROGRAMAÇÃO DO III FÓRUM DE MUSEUS INDÍGENAS DO CEARÁ
    Data: 13 a 16 de setembro de 2018
    Local: Aldeia Jucás (Terra Indígena Serra das Matas), Monsenhor Tabosa, Ceará.

    • Dia 13 de setembro, quinta-feira. 
    Tarde e Noite
    Chegada e acolhimento das delegações 
    19h00min - Jantar

    • Dia 14 de setembro, sexta-feira.
    Manhã
    07h00min - Café da Manhã

    08h00min - Credenciamento

    08h30min - Ritualística de abertura com pajés, caciques e lideranças - Toré.

    09h30min- Palavras de abertura e boas-vindas
    Mediação: Rede Indígena de Memória e Museologia Social e comissão de organização. 
    Com lideranças indígenas, organizações indígenas, representantes institucionais, indigenistas e apoiadores.

    10h00min - Conferência de Abertura - Memórias do Movimento Indígena no Brasil com:
    Álvaro Doéthiro (Tukano-AM) – Diretor do Memorial dos Povos Indígenas (Brasília-DF).
    Mediação: Suzenalson Kanindé

    12h00min – Almoço

    TARDE

    13h30min – Memórias, saberes e narrativas museológicas dos troncos velhos.
    Mediação: Rosa Pitaguary.
    Participantes: Caciques, pajés e troncos velhos presentes no Fórum.

    15h30min - Mesa Redonda 
    Museus indígenas, patrimônio arqueológico, repatriamento de bens culturais e afirmação étnica. 
    Mediação: Antônia Kanindé
    Participantes: Climério Anacé (Liderança do povo Anacé- CE), Daniel Luna (Instituto Cobra Azul de Arqueologia e Patrimônio - ICA) e João Paulo Vieira (Assessor da Rede Indígena de Memória e Museologia Social).

    17h30min - Museus Indígenas, Patrimônios e Políticas Públicas: discussão sobre o edital para as Culturas Indígenas e a construção do Plano Setorial de Cultura Indígena no Ceará. 
    Mediação: Suzenalson Kanindé
    Participantes: Representante da Secretaria de Cultura do Estado do Ceará (SECULT), Representantes do Comitê Gestor de Políticas Culturais Indígenas no Ceará e representantes de organizações estaduais do movimento indígena cearense (FEPOINCE, AMICE, COJICE, OPRINCE)

    NOITE

    19h00min - Jantar

    20h30min - Noite Cultural

    Ritual – Roda de memórias na fogueira, com caciques, pajés e troncos velhos. 
    Mediação: Álvaro Doéthiro (TUKANO-AM)

    • Dia 15 de setembro de 2018, sábado.

    07h00min - Café da Manhã

    08h00min as 12h00min - Oficinas de formação

    Oficina 1: Arqueologia e patrimônio cultural indígena
    Ministrante: Bianca Araújo, João Moreira, Rafael Alves (Instituto Cobra Azul de Arqueologia e Patrimônio - ICA).

    Oficina 2: Desmistificando documentação museológica: categorias nativas e técnicas museograficas em museus indígenas.
    Ministrante: Antônia Santos (Museu dos Kanindé-Ce e estudante de Museologia da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB).

    Oficina 3: Pintura Corporal Indígena
    Ministrante: Benício Pitaguary (Museu Indígena Pitaguary- CE)

    Oficina 4: Plano Museológico em Museus Indígenas.
    Ministrante: Marília Xavier Cury (MAE/USP)

    Oficina 5: Ciências Indígenas: entrelaçando os museus e as escolas para a gestão ambiental participativa. 
    Ministrante: Nivaldo A. Léo Neto "Caju" (PPGEDUC/UNEB)

    12h00min - Almoço

    14h00min – Indígenas em Rede: Experiências e Contextos Regionais.
    Museu Indígena Anisia Maria – Tabajara Piauí;
    Museu Indígena Kapinawá – PE;
    Museus Indígenas do Oeste de São Paulo;

    15h00min – Museus Indígenas no Ceará: conquistas, perspectivas e desafios.
    Mediação: Nyela Jenipapo Kanindé
    Participação: representantes de museus indígenas presentes no III Fórum.

    16h30min - Visita aos lugares sagrados dos Potyguara 
    Mediação: Comissão Organizadora Local

    19h00min - Jantar

    20h00min - Noitada Cultural – Festa de Encerramento
    Mediação: Articuladores da Rede Indígena de Memória e Museologia Social – Ceará / Comissão de Organização Local.

    - Troca de objetos e presentes entre museus e povos indígenas (Cada museu Indígena ou Iniciativa Museológica / Povo Indígena deverá levar um objeto da sua cultura para compartilhar com outras iniciativas).

    - Lançamento do e-book: Aquilo é uma Coisa de Índio: Objetos, Memória e Etnicidade no Museu dos Kanindé de Aratuba- CE, de Alexandre Gomes (Departamento de Antropologia e Museologia - UFPE)

    - Atrações culturais e musicais
    Grupo Juventude em Ação dos Potyguara de Jucás - “Marruá”
    Samba de Coco Kapinawá (PE)
    Toré.

    • Dia 16 de setembro de 2018, domingo.

    07h00min - Café da Manhã

    08h00min - Ritualística de Abertura – Toré/ Torém

    08h30min - Plenária final

    - Assembléia do III Fórum de Museus Indígenas do Ceará

    - Avaliação do Fórum, definição de encaminhamentos e do povo que sediará o IV Fórum de Museus Indígenas do Ceará.

    12h00min - Almoço

    14h00min - Retorno das delegações

    Ficha de inscrição: 
    https://drive.google.com/…/1Hk6JO5iikhoCzkiPVMetVIeW4l…/view

    Acompanhe a página do evento:
    https://www.facebook.com/events/376083172927024/

    #IIIFórumDeMuseusIndígenasDoCeará

     

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      Reunião de coordenação: investigação e extensão no Departamento de Museologia

      14.09.2018

      Ontem dia 13 de setembro teve lugar uma reunião dos alunos e alunas de Mestrado, Doutoramento e pós-doutoramento do nosso Departamento de Museologia com a coordenação do Departamento, com o objetivo de proceder ao acerto de equipas e dos seus responsáveis relativamente aos projetos de investigação e de extensão em execução ou preparação até ao fim do presente ano letivo.

      Trata-se de 6 projetos enquadrados pela Cátedra UNESCO “Educação, Cidadania e Diversidade Cultural” a qual é gerida pelo Departamento de Museologia no âmbito do CeiED

      Arquivo digital da poesia dos países da CPLP (parceria com CPLP, PUC Rio de Janeiro), Vozes da Cidade/Educação patrimonial (parceria com Ministério da Educação, Alto comissariado para as Migrações), Conferência Internacional II Subjectiv Museums (parceria como Museu Histórico de Frankfurt) , Conferência nacional sobre problemáticas contemporâneas da comunidade cigana em Portugal(parceria com a AMUCIP), IV Mostra de Museologia e Cinema a integrar no Seminário de investigação de Fev 2018, Debate Mulheres negras e museus. Acolhimento da Profª Joana Flores da Universidade Federal do Recôncavo UFRB.( parceria com a UFRB)

      Foi também feita a apresentação do projeto da EGEAC/ JF de Alvalade "Os Cafés e outras Constelações de Encontro da Avenida de Roma: um Mapa-Múndi Pintado no Bairro de Alvalade" cujos aplicativos de Realidade aumentada foram desenvolvidos pelo LEME sob a orientação da Mestranda Natália Pamio.

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        Nota de repúdio relativa à extinção do IBRAM

        14.09.2018

        Nós, professores, investigadores e estudantes do Programa de Pós-Graduação em Museologia da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias (ULHT), em Lisboa, Portugal, repudiamos a Medida Provisória nº 850/2018 que extingue o Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM) e cria a Agência Brasileira de Museus (ABRAM). A medida, que foi implantada de forma autoritária e sem qualquer consulta ao setor museológico ou à sociedade, incendeia 9 anos de trabalho participativo e de desenvolvimento institucional de uma Política Nacional de Museus (PNM), de cujo processo de criação a ULHT teve a honra de participar.

        A Política Nacional de Museus, lançada em 2003, na gestão do ex-Ministro da Cultura e Doutor Honoris Causa pela ULHT, Gilberto Passos Gil Moreira, que se tornou um referência inspiradora no campo da museologia em vários países, foi um instrumento de renovação e fortalecimento do setor, que orientou o novo Instituto Brasileiro de Museus a estabelecer importantes ações no cenário museológico das quais a nação brasileira muito se beneficiou, tais como:

         

        • Criação do Sistema Nacional de Museus e do Cadastro Nacional de Museus, ferramentas que permitiram um diagnóstico quantitativo e qualitativo mais preciso da realidade museal brasileira;
        • Criação do Estatuto de Museus, importante diploma legal que orienta e regulamenta a organização do setor;
        • Criação do Programa Mais Museus, que estimulou a criação de novos museus nos municípios com até 100 mil habitantes e que não dispunham deste equipamento cultural;
        • Criação do Edital de Modernização dos Museus, que fez expressivos investimentos financeiros na requalificação estrutural dos museus já existentes em todo o país;
        • Difusão e inserção dos museus na vida social brasileira, com a Semana Nacional dos Museus e a Primavera dos Museus;
        • Criação de um programa de formação e capacitação dos profissionais dos museus, seja no incentivo à criação de novos cursos de gradução e pós-graduaçao em Museologia, seja em programas de treinamentos, cursos, fóruns e intercâmbios para os profissionais de Museus, o que estimulou a ampliação do campo de trabalho na área, com a contratação de profissionais via concursos públicos, editais e projetos culturais;
        • Construção participativa da Política Nacional de Educação Museal, na qual as Redes de Educadores em Museus de todo o país tiveram protagonismo. A PNEM estabelece os princípios e diretrizes para o desenvolvimento da Política Nacional dos Museus no campo da Educação e visa contribuir para a instituição de políticas públicas para a área;
        • Promoção da museologia brasileira no cenário internacional, com participação ativa e estruturadora no Programa Ibermuseus e na elaboração da Recomendação Museus, Coleções, sua Diversidade e Função Social da UNESCO 2015;
        • Por fim e, ao nosso ver, o mais inovador no cenário museológico mundial: criação do Programa Pontos de Memória, que instituiu o patrimônio cultural como um recurso para a inclusão social e a cidadania, com fomento aos processos de produção e institucionalização das memórias constitutivas da diversidade cultural, social e étnica brasileira.

         

        Com a extinção do IBRAM, órgão executor dessa política, e a criação da ABRAM, mudam-se essas diretrizes: confere-se ao mercado o poder de decisão sobre os caminhos das políticas culturais para os museus brasileiros; privilegia-se o modelo de “museus-espetáculo” e aprofunda-se a exclusão dos processos museais populares em curso, espalhados por todas as regiões do país. Essas experiências museais protagonizadas por comunidades de favelas, quilombolas, indígenas, LGBTQ+ e tantas outras, são expressões da diversidade cultural e da efervescência política e cultural da Sociomuseologia brasileira, reconhecida e respeitada pelos seus pares internacionais. Porém, notadamente, não serão objetos de interesse de um mercado regulado por uma agência de direito privado, como se propõe a ABRAM.

        Na realidade, essa MP é uma “janela de oportunidade” para a privatização dos museus brasileiros e apresenta-se como a solução para o processo de precarização provocado pelas políticas de austeridade e de cortes orçamentários implementadas pela própria União. Nos últimos três anos, o que assistimos foi um Estado a matar os seus museus por inanição orçamentária para, ao final, entregá-los debilitados à sanha do mercado, por meio do polêmico modelo neoliberal de gestão de museus via Organizações Sociais (OS), já implantado em alguns estados brasileiros e que, em sua história mais recente, demonstrou não garantir a solução dos problemas estruturais dos museus. O incêndio do Museu da Língua Portuguesa, bem como a desestruturação de alguns museus do País regidos por esse sistema, são exemplos concretos. A prometida geração de recursos via criação de fundos patrimoniais, por meio da MP nº. 851/2018, espelhada em modelos internacionais, é mais uma falácia desse conjunto de propostas autoritárias. O empresariado brasileiro já dispõe de um mecanismo de incentivos fiscais para o financiamento à cultura mas, no campo do patrimônio, prefere promover a imagem das suas empresas nos megaprojetos dos “museus espetáculos”. Colocar os museus no leilão do mercado, não é uma resposta eficiente à falta de financiamento ao patrimônio. É um «lavar as mãos» por parte do Estado.

        Diante desse quadro, conclamamos a sociedade brasileira a não calar-se diante dessa atitude governamental autoritária, que transforma em cinzas anos de trabalho, de intensos debates e de construção coletiva. Convocamos a comunidade internacional de museólogos, profissionais de Museus, estudantes de Museologia, professores e investigadores da área da Museologia que denuncie, que se insurja contra estas duas Medidas Provisórias nº 850 e nº 851, ambas de 10 de setembro de 2018. O Departamento de Museologia da Universidade Lusófona e todo o seu corpo docente e discente, bem como a sua Cátedra UNESCO Educação, Cidadania e Diversidade Cultural, parceira do IBRAM desde 2017, repudia tamanho desmonte do setor museológico brasileiro e coloca-se nas trincheiras, ao lado dos trabalhadores dos museus, gestores, professores e estudantes brasileiros, na luta pela revogação dessa Medida Provisória.

         

        “Esquecemos que os bens se preservam quando se constituem em valor. Não em valor para uma minoria, ainda que seja uma ‘inteligência’ atuante: mas num valor social, derivado de uma consciência que dele se tem como fator fundamental, como condição absoluta de ser e de existir. (Waldisa Rússio, década de 1970)

         

        Lisboa, 14 de setembro de 2018

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          Departamento de Museologia coordena mesa sobre Sociomuseologia em Rotterdam

          02.09.2018

          O International Institute of Social Studies (ISS), sediado em Haia, na Erasmus University Rotterdam, realizou entre os dias 27 e 29 de agosto a V Conferência Internacional de Estudos Humanitários. O evento contou com a presença de pesquisadores de diversos países, e teve como foco o debate sobre fronteiras, direitos humanos e situações de crise humanitária.

          As pesquisadoras Erica Abreu e Diana Bogado, e o pesquisador Marcelo Murta, do Programa de Pós-Graduação em Museologia, coordenaram um painel intitulado Museologia Social e Função Social dos Museus, onde propuseram um debate sobre os museus no mundo contemporâneo.

          O painel contou também com as contribuições de Lisette Mattaar, diretora do Humanity House (Haia), e da pesquisadora grega Inge Zlatkou, atualmente radicada em Dublin.

          Lisette Mattaar apresentou a experiência do Humanity House, museu sediado em Haia e com projeto de conscientização sobre o trabalho humanitário e as crises de refugiados. Inge Zlatkou destacou as potencialidades e paralelos entre museus e ONGs para os trabalhos humanitários. A doutoranda Erica Abreu apresentou a experiência de um processo participativo com moradores de Frankfurt que, junto com o cineasta Julian Vogel, realizaram um filme sobre igualdade de gênero atualmente em exposição no Museu Histórico de Frankfurt. A pós-doutoranda Diana Bogado apresentou a luta da Vila Autódromo e do Museu das Remoções pelo direito à cidade. O doutorando Marcelo Murta apresentou o histórico sobre o debate internacional em torno da última Recomendação da UNESCO. O evento contaria, ainda, com a presença de Maurice Mugabowagahunde, com investigação sobre o Instituto Nacional de Museus de Rwanda, que infelizmente não pôde comparecer. 

          Seguiu-se, após as apresentações, intenso debate, com contribuições de participantes de várias partes do mundo, o que enriqueceu as discussões sobre a função social dos museus. As relações entre museologia e estudos humanitários se mostraram bastante relevantes para o enriquecimento mútuo e futuras possibilidades de colaboração tanto acadêmicas quanto na prática de trabalhos socialmente orientados.

          Social Museology and Social Role of Museums by Diana Bogado, Erica Abreu, Judite Primo, Marcelle Pereira, Marcelo Murta, Paula Assunção and Vânia Brayner

          Paper: The Social Role of the Museum in Humanitarian Crisis: Learning from NGOs about the effective management of the Syrian Refugee Crisis by Inge Zlatkou
          Paper: Evictions and forced removals as instruments to reject the right to the city by Diana Bogado
          Paper: The social role of museums in international debate: Recommendation concerning the Protection and Promotion of Museums, their Diversity and their Role in Society (UNESCO, 2015) by Marcelo Murta
          Paper: Come over and use me! A participative film process as an innovation in the museum and instrument for empowerment by Erica Abreu
          Paper: Social Museology and Social Role of Museums: case study Humanity House by Lisette Mattaar

          Social Museology and Social Role of Museums

          Submitted by Diana Bogado, Erica Abreu, Judite Primo, Marcelle Pereira, Marcelo Murta, Paula Assunção and Vânia Brayner
          In theme Changing Actors, Views and Challenges from Below

          Museums have a primary role in society and, as stated by the latest Unesco Recommendation (2015), provide “a factor in social integration and cohesion”. In this sense, social museology, or sociomuseology, a school of thought developed mainly in Portugal and Latin-American countries, “aims the recognition of museology as a resource, or a tool for sustainable development, based on social and economic inclusion” (Moutinho, 2016). Several experiences come from the “Global South”, and from below, out of traditional and imperial museums, striving for new ways of dealing with social memory for local development.

          Based on the premise that “a boundary is not that at which something stops, but that from which something begins” (Martin Heidegger), the museums and memory practices go beyond any established formal borders. They focus human interactions responding to contemporary social demands, reacting to crisis situations but, above all, acting on structural causes of communities’ problems. The local cohesion could be undermined by questions like gentrification processes, urban growth, expansion of agribusiness or weak institutions, based, for example, on violence, intolerance, wars and social inequality. And the solutions could come from local actors from below, having museums and memories as key factors converging poetics and politics.

          This panel welcomes papers from experiences based on the social role of museums and memory spaces in bringing answers and solutions to contemporary problems and crisis in local communities. Museums have a primary role in local development and are key actors in topics relating them to migration, human rights, right to memory, local cohesion, re-writing of histories, activism, cultural heritage, response to humanitarian crisis and development.

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            X Seminário de Investigação UFBA 20, 21 e 22 de agosto de 2018

            26.08.2018

            O Seminário, que teve lugar nos dias 20,21 e 22 de agosto tendo marcado o início das aulas do Curso de Museologia da UFBA, teve por objetivo promover o diálogo dos alunos da graduação e pós-graduação em Museologia da UFBA e o Programa de Pós Graduação em Museologia da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologia.Na abertura do seminário foi feita a apresentação da cátedra UNESCO “Educação, Cidadania e Diversidade Cultural. O Professor Pedro Leite coordenou uma Oficina de Sociomuseologia. Durante o Seminário foi feita a apresentação e discussão dos projetos em desenvolvimento no campo da Museologia e da Sociomuseologoa nas duas Universidades, com intervenções críticas dos Professores Mario Moutinho, Judite Primo e Pedro Leite, com coordenação do Professor Marcelo

            1º. Dia 20/08 – Aberto ao público em geral

            09:00 - Abertura

            09:30 / 10:00 - Apresentação do Programa da Cátedra em Museologia da Universidade Lusófona e Programa de Pós Graduação em Museologia – Professora Doutora Judite Primo

            10:00 / 11:30 -  Conferência com tema a ser escolhido pelo conferencista – Magnífico Reitor da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias – Professor Doutor Mario Moutinho

            11:30 / 12:30 – Diálogos com os professores Mario Moutinho e Judite Primo

            2º. Dia – 21/08 - Atividade com participação de  Graduandos e Mestrandos

            09:00 / 13:00 – Oficina de Sociomuseologia com o professor Pedro Leite

            3º. Dia – 22/08 Atividade com participação dos Mestrandos/orientadores

            09:00 /13:00 - 14:00/18:00

            Apresentação e discussão dos projetos em desenvolvimento, com intervenções críticas dos Professores Mario Moutinho, Judite Primo e Pedro Leite, com coordenação do Professor Marcelo Cunha

            Encerramento

             

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              Encontro de Sociomuseologia na UFRB

              26.08.2018

              No dia 23 de agosto teve lugar na UFRB Universidade Federal do Recôncavo em Cachoeira-Bahia um Encontro com os alunos da Graduação em Museologia mediado pelas professoras Sabrina Damasceno e Suzane Pinho, com os Professores Mario Moutinho, Judite Primo e Marcelo Cunha da UFBA. Participaram mais de 60 alunos, e professores da Graduação tendo-se seguido um vivo debate com posicionamentos muito diretos por parte dos alunos relativamente ao lugar da Museologia na sociedade.

              Anteriormente teve lugar uma reunião com a Vice Reitora da UFRB Professora Georgina Gonçalves dos Santos, durante a qual foi constatado a existência de vários campos de possíveis parcerias entre ambas as Universidades e em particular no domínio da Museologia.

              Ambas Reitorias vão iniciar os procedimentos para o estabelecimento de um convénio que possa a vir acolher os projetos ventilados durante a reunião abrindo assim espaço para uma cooperação efectiva.

              A direcção do Departamento de Museologia da ULHT salienta e reconhece o papel de mediador do Professor Marcelo Cunha que tornou possível esta jornada memorável.

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                Nathália Pamio do LEME colabora com a JF de Alvalade e EGEAV

                26.08.2018

                Nathália Pamio do Mestrado em Museologia assegurou a colaboração do LEME num projeto da Junta de Freguesia de Alvalade e da EGEAC. Neste quadro trabalhou no desenvolvimento de conteúdos e foi responsável pela criação dos aplicativos de Realidade aumentado utilizados no Projeto denominado "Os Cafés e outras Constelações de Encontro da Avenida de Roma: um Mapa-Múndi Pintado no Bairro de Alvalade". O projeto é coordenado pelo Professor Aquilino Machado.

                Mais informações

                https://www.timeout.pt/lisboa/pt/noticias/descubra-alvalade-com-estes-tres-passeios-tematicos-082018

                https://www.culturanarua.pt/evento/lisboa-na-rua/os-cafes-e-outras-constelacoes-de-encontro-da-avenida-de-roma/

                Partimos à descoberta das histórias e das memórias do Bairro de Alvalade, uma zona que até finais do século XIX era essencialmente formada por campos, quintas e hortas, usadas para os momentos de veraneio da nobreza e, posteriormente, como espaço de recreio e desporto da população. Foi na segunda metade dos anos 40 do século passado que conheceu o seu período de maior desenvolvimento, passando a ser um símbolo da Lisboa Moderna, onde cabiam diversos conceitos urbanísticos.

                Hoje, Alvalade é um território de memórias. Umas mais antigas, outras mais recentes. O roteiro que lhe propomos faz-se por essas memórias, com visitas guiadas e tertúlias. São três percursos: dois terminam no café Vá-Vá, onde se propõe um regresso ao passado, com um projeto de realidade aumentada, o outro termina no Jardim dos Coruchéus – futuro Jardim João Ribas.

                 

                Verdes Anos
                1 setembro, 11h
                2 setembro, 11h e 17h30
                Duração: 2 horas
                Número máximo de participantes: 20
                Ponto de Encontro: Edifício do Mercado de Levante (Bairro das Estacas)

                O primeiro itinerário leva-nos aos tempos de Os Verdes Anos, quando este território adquire o estatuto de Bairro Moderno. Vamos descobrir os cafés e as tertúlias que desaguavam na Avenida de Roma, partindo de onde tudo começou.

                No dia 1 de setembro, às 18h30, na Esplanada do Café Vá-Vá, Isabel Ruth (a Ilda de Os Verdes Anos), Alfredo Barroso, Ana Louro, Isabel Maria Mendes Ferreira e Lauro António participam na tertúlia Os cafés de Os Verdes Anos.

                O 25 de abril
                8 setembro, 11h
                9 setembro, 11h e 17h30
                Duração: 2 horas
                Número máximo de participantes: 20
                Ponto de Encontro: Avenida Estados Unidos da América, n.º80 (primeiro logradouro da Av. EUA)

                Com o 25 de abril o Bairro de Alvalade transformou-se num palco de festa ininterrupta e os cafés e os outros pontos de encontro experimentaram uma maior intensidade cenográfica, onde a celebração assumiu uma ordem simbólica de Liberdade.

                Os cafés e outros lugares de encontro nos dias da Liberdade do 25 de abril de 1974 são o mote para a tertúlia que acontece dia 8 de setembro, às 18h30, no café Vá-Vá, com Eduardo Boavida, Elísio Summavielle, Margarida Gil e Miguel Vale de Almeida.

                A geração do Rock
                22 e 23 setembro, 17h
                Duração: 1h30
                Número máximo de participantes: 20
                Ponto de Encontro: Avenida de Roma, n.º74 - antiga pastelaria Sul-América (atual Burger King)

                Este itinerário faz-se em torno dos lugares de encontro dos anos oitenta e no despontar do movimento rock. Daremos especial atenção à intensa presença de bandas de garagem que pontuavam na vizinha avenida EUA e a forma como os cafés eram utilizados como locais de encontro nas várias tournées.

                Dia 22 de setembro, às 22h30, o Popular de Alvalade recebe a última tertúlia, dedicada à geração do rock, com Samuel Palitos, Manuel Wiborg, Pedro Oliveira e Pedro Lopes. Antes da tertúlia, às 22h, haverá uma performance artística em homenagem a João Ribas com Isabel Ribas e Maria João Luís.


                 

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                  Reitores da UNIRIO e ULHT assinam protocolo de colaboração

                  14.08.2018

                  O Reitor da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) , Professor Luiz Pedro San Gil Jutuca e o Reitor da Universidade Lusófona assinaram no pssado dia 6 de agosto um Protocolo de Colaboração visando o desenvolvimento das relações entre as duas universidades. Este acordo aplica-se em particular ao Departamento de Museologia da ULHT e à Escola de Museologia da UNIRIO os quais colaboram com sucesso, em particular na forma de intercâmbio de professores e alunos desde 1993. A cerimónia de assinatura que decorreu no Museu da República do Rio de Janeiro, contou com a presença do Presidente do Instituto Brasileiro de Museus Professor Marcelo Araújo e dos alunos e professores do IV Curso de Estudos Avançados de Museologia, o qual decorre de 1 a 30 de Agosto no referido Museu.

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                    IV CEAM abre no Rio de Janeiro

                    02.08.2018

                    Teve início no dia 1 de agosto o IV Curso de Estudos Avançados em Museologia (CEAM 2018) no Museu da Republica do Rio de janeiro. Este curso conta com o apoio de várias instituições do Brasil. No dia 6 os Reitores da UNIRIO e da ULHT   assinarão o novo convénio entre as duas Universidades. O Professor Marcelo Araújo, Presidente do IBRAM  fará de seguida a  palestras principal do CEAM. O Curso tem a duração de 30 dias com horário intensivo. Participam no Curso 25 alunas e alunos com o grau de Mestre, provenientes de 7 Estados brasileiros.


                    Parcerias e apoios:
                    Museu da República do Rio de Janeiro
                    Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM)
                    Museu da Maré/Centro de Estudos e Ações Solidárias (CEASM)
                    Cátedra Unesco “Educação, cidadania e diversidade cultural” da Museologia/ULHT
                    Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro UNIRIO/ Escola de Museologia
                    Rede de Museologia Social do Rio de Janeiro (REMUS-RJ)
                    Associação Brasileira de Museologia (ABM)
                    Movimento Internacional para uma Nova Museologia (MINOM),
                    Museu Vivo de São Bento (MVSB)
                    Museu de Favela (MUF)
                    Museu das Remoções (MR)
                    Museu Histórico Nacional (MHN).

                    Os CEAM’s anteriores tiveram a participação de 42 professores doutores das mais prestigiadas universidades luso-brasileiras (UC-CES, UERJ, UFBA, UFF, UFG, UFPE, UFRGS, UFRJ, ULHT, UNICAMP, UNIR, UNIRIO, USP), atentos às novas realidades da Museologia e em particular da Museologia Social.
                    Os CEAM’s são a expressão de um projeto coletivo que tem verdadeiramente unido pessoas e instituições – dos dois lados do Atlântico – que acreditam que a Museologia deve servir para construir sociedades mais abertas, mais críticas, mais solidárias e mais respeitadoras da dignidade humana.

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                      Curso online e gratuito: "Essential Digital Skills for Museum Professionals"

                      23.07.2018

                      “Essential Digital Skills for Museum Professionals” é um “Massive Online Open Course” (MOOC) dirigido a profissionais de museus, estudantes, voluntários e desempregados, que desejam trabalhar no sector dos museus. O objectivo do curso é potenciar as competências digitais dos participantes e possibilitar a sua aplicação no seu trabalho diário.
                       
                      As inscrições estão abertas até 30 de Setembrohttps://tinyurl.com/yacvttjh

                       

                       

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